[...]
"- A história não precisa ganhar vida. Ela já é viva. Nós somos história, A história não são os políticos, reis e rainhas. História é todo mundo. É tudo. É o café. É possível explicar muito da história do capitalismo e do império e da escravidão apenas falando sobre café. A quantidade de sangue e sofrimento necessária para que possamos sentar e beber café nesses copos descartáveis é impressionante.
- Perdi a vontade de beber,
- Oh, perdão. O ponto é: a história está por toda parte. É necessário apenas que percebam isso. Assim entendemos um lugar.
- Certo.
- A história são as pessoas. Todos amam história."
[...]
"Ela me deixava solitário. E quando digo solitário, quero dizer aquele tipo de solidão que uiva através de você como o vento do deserto, Não era apenas a perda de pessoas conhecidas, mas também a perda de mim mesmo. A perda de quem eu fora quando estivera com elas."
[...]
"- Parece óbvio, mas não. Todo tipo de gente. A rainha Elizabeth I aprovou uma lei contra elas. Então o regente dela, rei James, que se considerava um intelectual, escreveu um livro sobre elas. A primeira tecnologia a espalhar notícias falsas não foi a internet, foi a prensa. Os livros solidificaram a superstição. Quase todos acreditavam em bruxas. E havia caçadores de bruxas que viajavam pelo país, procurando..." [in Como Parar o Tempo de Matt Haig]