domingo, 27 de setembro de 2015

Queria

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Queria
Letra de Música com Carlos José

Queria, que você fosse o meu último bem
Queria, que não houvesse nada mais além
Do dia, em que chegamos a nos pertencer
Queria, que nunca fosse preciso esquecer

Queria, a mesma crença do primeiro amor
Queria olhar a vida sem nenhum temor
Queria, ainda crer no que já não se crê
Queria, que o derradeiro amor fosse você

Queria bendizer o dia do primeiro encontro, do primeiro olhar
Queria que o tempo parasse e que nunca chegasse o dia de chorar
Queria versos de alegria sobre a melodia da nossa canção
Queria que você somente, fosse eternamente a minha inspiração



sábado, 26 de setembro de 2015

Invento

Energia Solar, Oca, 26/09/2015

... "Raras iniciativas apontam esse caráter polimórfico da criatividade humana. Levantar, analisar e selecionar um elenco de temas com a ambição de montar, ainda que de forma lacunar, uma história coletiva, multicultural e integrada    foi o mote de Invento. Uma iniciativa que pode dar a cada visitante um sentido de pertencimento global, um entendimento de que a saga empreendida pela humanidade passa pelo atravessamento de novos patamares do saber e de transformação da natureza." ... [in Cartaz Publicidade de Marcello Dantas e Agnaldo Farias, curadores]



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Capacidade

Arquivo CD Express


"Uma pessoa é contratada pela sua capacidade. Mas é promovida ou demitida pelo seu comportamento." [Renato Munhoz da Rocha]



domingo, 20 de setembro de 2015

Rancho das Flores

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Rancho das Flores
Poesia de Vinicius de Moraes (1913-1980) 
sob melodia de “Jesus Alegria dos Homens” de J. Sebastian Bach



Entre as prendas com que a natureza
Alegrou este mundo onde há tanta tristeza
A beleza das flores realça em primeiro lugar
É um milagre do aroma florido
Mais lindo que todas as graças do céu
E até mesmo do mar
Olhem bem para a rosa
Não há mais formosa
É flor dos amantes
É rosa-mulher
Que em perfume e em nobreza
Vem antes do cravo
E do lírio e da Hortência
E da dália e do bom crisântemo
E até mesmo do puro e gentil malmequer
E reparem no cravo o escravo da rosa
Que é flor mais cheirosa
De enfeite sutil
E no lírio que causa o delírio da rosa
O martírio da alma da rosa
Que é a flor mais vaidosa e mais prosa
Entre as flores do nosso Brasil
Abram alas pra dália garbosa
Da cor mais vistosa
Do grande jardim da existência das flores
Tão cheias de cores gentis
E também para a Hortência inocente
A flor mais contente
No azul do seu corpo macio e feliz
Satisfeita da vida
Vem a margarida
Que é a flor preferida dos que tem paixão
E agora é a vez da papoula vermelha
A que dá tanto mel pras abelhas
E alegra este mundo tão triste
No amor que é o meu coração
E agora que temos o bom crisântemo
Seu nome cantemos em verso e em prosa
Porém que não tem a beleza da rosa
Que uma rosa não é só uma flor
Uma rosa é uma rosa, é uma rosa
É a mulher rescendendo de amor




sábado, 19 de setembro de 2015

Primavera

Arquivo Pessoal, recebida por e-mail.

A Primavera

Vamos, amada, caminhar por entre as ruínas, que a neve se derreteu e o sonho volta a florir nossos corações.
Vem comigo seguir as pegadas da Primavera pelo campo longínquo. Vem! Subamos aos cumes mais  altos e contemplamos as ondulações dos verdes prados que os circundam.
Foi ali que a aurora primaveril despiu o manto que o Inverno lhe dera, cobriu de gelo as montanhas  e lhe deu a alvura graciosa de uma noiva na noite de suas bodas. Foi ali que os vinhedos despertaram, entrelaçados em seus ramos, a feição dos amantes. E correram os rios, bailando por entre as rochas, repetindo a canção do prazer.
E surgiram as flores  das entranhas da terra, como surgem as espumas das entranhas do mar...
Vem beber comigo o resto das lágrimas da chuva nos cálices dos lírios. Vem comigo encher nossas almas com o canto alegre dos pássaros,  aspirar e sentir a carícia perfumada da brisa que sopra... [in Poemas de Gibran de Mussa Kuraiem]



sexta-feira, 18 de setembro de 2015

domingo, 13 de setembro de 2015

Temporal

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Temporal
Gilka Machado (1893-1980)

No  aconchego nupcial dos ninhos silenciados
sentem de um pesadelo a tétrica tontura
as aves, despertando aos repetidos chiados
do mato se estorcer dentro da noite escura.

Tudo acorda. Há no horror dos céus congestionados
a trágica expressão de uma etérea loucura:
Soam sinistramente uivos, lamentos, brados,
em seus dedos o vento as árvores tritura.

Cose rasgões de céu uma ignivoma agulha,
toda a floresta é  um mar cheio de ímpetos de ondas
que em arremessos ronca e em recuos marulha.

Num frio estilicídio a água estreleja agora,
rápido o raio risca a treva, e estala, e estronda!...
- o mato arqueja... o vento geme... a chuva chora...



sábado, 12 de setembro de 2015

Sonhos

Arquivo Pessoal

"Meu pai apaixonou-se pelo Instituto e pelas possibilidades que ele lhe abria, a ponto de fazer serviços como faxina para poder frequentar as aulas. Algumas vezes dormia por lá mesmo de tanto que gostava do lugar. Esta atitude deve ter preocupado terrivelmente meus avôs. Cinema? Era algo fluido demais! Tanto que meu avô Isaac foi até lá com a firme decisão de levar meu pai para casa e encerrar aquela história que estava indo muito longe. 
Mas o Lima Barreto, que era uma pessoa afável teve, segundo meu pai, uma conversa longa e séria com meu avô. Nunca se soube o que ele disse. O fato é que o seu Isaac voltou para casa sem o filho e procurou tranquilizar minha avó. O Tufizinho, como era chamado em casa, continuou a frequentar os diversos cursos do Instituto." [in Dionísio e Flora: Uma Vida na Arte de Dionísio Jacob] 




sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Humanista

Imagem CD Expert

"Humanista é uma pessoa com grande interesse pelos seres humanos. Meu cachorro é humanista." [Kurt Vonnegut]



domingo, 6 de setembro de 2015

Chuva

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Chuva
Francisco Bugalho (1905-1949)

Chuva, caindo tão mansa,
Na paisagem do momento,
Trazes mais esta lembrança
De profundo isolamento.

Chuva, caindo em silêncio
Na tarde, sem claridade...
A meu sonhar d'hoje, vence-o
Uma infinita saudade.

Chuva, caindo tão mansa,
Em branda serenidade.
Hoje minh'alma descansa.
— Que perfeita intimidade!...




sábado, 5 de setembro de 2015

A Pátria

Imagem da Internet, com tratamento gráfico

"Damos o nome de Pátria à Terra que nos serviu de berço (ou nos aconchegou quando perdemos a de nosso berço). É tão sagrada como o colo materno em que teve amparo a nossa infância. A Pátria é mais que o ar que respiramos, mais que a água que bebemos, mais que os frutos com que nos nutrimos. Ela estende-se a todos os passos que damos, está no passado, no presente e no futuro. Não a formamos por meio de parcelas. Ela já traz em si o signo da unidade. Como dizia magistralmente o gênio do pensamento, que foi Rui Barbosa, "a pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo: é  o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e  da liberdade".
Devemos amá-la com  amor fervoroso. Esse amor só se revela através de nossos deveres de cidadãos, na perfeita execução de nossos labores cotidianos. Para nosso entusiasmo, vamos buscar belos exemplos nos heróis e nos homens ilustres de que nos fala a História.
Engrandecendo-a através de nossos trabalhos, só poderemos exaltá-la na paz. E, quando ultrajada por outra nação, em defesa de sua dignidade e da liberdade de nosso povo, não haveremos de temer diante de qualquer ameaça, pois, por ela, derramaremos o nosso sangue com a mesma bravura de um Tiradentes ou de um Henrique Dias." [in Como Escrever bem de Osmar Barbosa]



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Ato

Imagem da Internet



"Cada ato generoso é um degrau acima em direção ao céu." [Henry Ward Beecher]