"Claro, não existe o 'dia nacional da pausa', mas creio que seria uma excelente ideia.
Michael Farrell, diretor de uma revista semanal norte-americana, acha que deveríamos ter um dia assim, de silêncio.
Seu artigo foi publicado algumas semanas depois das manchetes do escândalo Clinton-Lewinsky. Ele fez críticas duras. não apenas a Clinton. "Ninguém tem mais problemas, a não ser seus concorrentes".
Não temos que pensar muito para perceber como estão decadentes as nossas figuras públicas, todas elas. Acusações e mentiras absurdas. Não há como saber de que lado está a verdade ou a justiça.
Farrell Propôs um dia de silêncio para todos. Eu estabeleceria o 'dia da pausa'. Imagine:
Um dia no ano em que ninguém trabalhasse. As pessoas falariam somente o necessário e não fariam outra coisa a não ser ficar em silêncio e relaxar.
Para os funcionários de serviços essenciais haveria um outro 'dia de pausa'. Nós trabalharíamos e eles ficariam em casa, em silêncio.
Todos ficariam quietos: padres, pastores, políticos, juízes, advogados e jornalistas. Não haveria programas de rádio ou de televisão, jornais ou qualquer tipo de correspondência. Apenas telefonemas de emergência. Até a Internet ficaria fora do ar.
Passaríamos o dia passeando, observando o céu, a chuva, escutando os sons da natureza, sentados quietos, olhando nos olhos uns dos outros e dizendo apenas palavras de carinho, passeando com os cachorros, fazendo nossas refeições e vendo o tempo passar.
Imagine como estaríamos bem no dia seguinte! Tenho certeza de que todos iriam querer ter um dia com este uma vez por mês." [in Momentos Serenos 2 de David Kundtz]