"Quando adormeço, tristonho, vejo-te em sonhos, querida! - E a vida fica mais sonho! - E o sonho fica mais vida!" [Aparício Fernandes in Versos de Amor, nº 4]
El tiempo que nos une y nos divide - frutal nocturno y floreciente día - hoy junto a ti, mañana lejanía, devora lo que olvida y lo que pide. Cuidar en él lo que al volar descuide será internarse en su relojería; y minuto a minuto y día a día, sin quererlo, aunque poco, nos olvide.
Olvidados del tiempo, esos instantes, serán de eternidad; los deslumbrantes momentos del instante de lo eterno.
Junio en tus manos su belleza afina; el otoño es su dócil subalterno. Tiempo y eternidad tu alma combina.
Trópico, para que me diste las manos llenas de color. Todo lo que yo toque se llenará de sol. En las tardes sutiles de otras tierras pasaré con mis ruidos de vidrio tornasol. Déjame un solo instante dejar de ser grito y color. Déjame un solo instante cambiar de clima el corazón, beber la penumbra de una costa desierta, inclinarme en silencio sobre un recóndito balcón, ahondarme en el manto de pliegues finos, dispersarme en la orilla de una suave devoción, acariciar dulcemente las cabelleras lacias y escribir con un lápiz muy fino mi meditación. ¡Oh, deja de ser un solo instante el Ayudante de Campo del sol! ¡Trópico, para qué me diste las manos llenas de color!
“Os sete pecados
capitais responsáveis pelas injustiças sociais são: riqueza sem trabalho;
prazeres sem escrúpulos; conhecimento sem sabedoria; comércio sem moral;
política sem idealismo; religião sem sacrifício e ciência sem humanismo.” [Mahatma Gandhi]
"Ah, se hoje à noite eu pudesse mesmo em sonhos, te beijar, pedia a Deus que fizesse eu nunca mais acordar!" [Aparício Fernandes in Versos de Amor, nº 4]
Eu conheço a mais bela flor; És tu, rosa da mocidade, Nascida, aberta para o amor. Eu conheço a mais bela flor. Tem do céu a serena cor, E o perfume da virgindade. Eu conheço a mais bela flor, És tu, rosa da mocidade.
Vive às vezes na solidão, Como filha da brisa agreste. Teme acaso indiscreta mão; Vive às vezes na solidão. Poupa a raiva do furacão Suas folhas de azul celeste. Vive às vezes na solidão, Como filha da brisa agreste.
Colhe-se antes que venha o mal, Colhe-se antes que chegue o inverno; Que a flor morta já nada val. Colhe-se antes que venha o mal. Quando a terra é mais jovial Todo o bem nos parece eterno. Colhe-se antes que venha o mal, Colhe-se antes que chegue o inverno.