sábado, 31 de janeiro de 2015

Elo

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" - Você pode me ignorar. É sempre livre para não me escutar. Mas o elo com eu supremo nunca pode ser rompido." [in "Um Vôo Solitário" de Richard Bach]



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Futuro

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"Deixe suas esperanças, e não seus ferimentos, moldarem seu futuro."   [Robert H. Schuller]



domingo, 25 de janeiro de 2015

São Paulo

Montagem em 07.01.2015

Sinfonia Paulistana
Billy Blanco



Fazendo som com as estrelas, ligado no sideral 
Por Maria, fez poemas, nas praias do litoral 
As ondas contaram ao mar, por isso é que os oceanos 
No mundo inteiro cantados, cantarão mais cem mil anos 
E o homem entre mar e céu, tem canções por todo lado 
Louvado seja Anchieta, pra sempre seja louvado 
Navegante tem cantiga, que aprendeu no mar um dia 
Qualquer rota que ele siga, se não canta, ele assobia 
Cabelos cor da noite, pele de alvorada 
Cacique entregou ao branco, a filha amada 
Raízes de Brasil, chegaram até aqui 
Abençoado o colo dessa mãe antiga 
Por 400 anos feitos de cantiga, naquele doce embalo 
Da canção Tupi 
Na tez de uma paulista em cheiro de floresta 
A cor de jambo é a índia, que ninguém contesta 
De uma altivez que o Império nunca vira 
É a tradição, é a raça, é a nossa origem 
As coisas da história de São Paulo exigem 
A honra que se faça ao nome de Bartira, Bartira 
Era tudo, era o nada rio acima 
Que o paulista no peito ia vencer 
Pra fazer mais Brasil do que existia 
Já um tempo era pouco pra perder 
Reunindo oração e despedida na partida da horda triunfal 
Caçador da esmeralda perseguida 
Foi fazendo a unidade nacional 
Bandeiras, monções 
Já se dava por glória ao que se ia 
Porque mal se sabia se voltava 
E a benção levada já servia 
De unção para quem por lá ficava 
Nas monções quem seguia, na verdade 
Já partia cheirando à santidade 
Quem não via esmeralda ou não morria 
Povoava cidade mais cidade 
Bandeiras, monções, São Paulo 
Que amanheceu trabalhando 
São Paulo, que não sabe adormecer 
Porque durante a noite, paulista vai pensando 
Nas coisas que de dia vai fazer 
São Paulo, todo frio quando amanhece 
Correndo no seu tanto o que fazer 
Na reza do paulista, trabalho é Padre-Nosso 
É a prece de quem luta e quer vencer 
Bastante italiano, sírio e japonês 
Além do africano, índio e português 
Tudo isso ao alho e óleo, temperando a raça 
Na capital do tempo, tempo é ouro e hora 
Quem vive de espera, é juros de mora 
Não tem mais-mais nem menos, ou é sim ou não 
No máximo se espera pela condução 
Nas retas da Rio-São Paulo, chegando, chegando eu vim 
Paulista é quem vem e fica plantando, família e chão 
Fazendo a terra mais rica, dinheiro e calo na mão 
Dinheiro, mola do mundo, que põe a gente na tona 
Leva a gente ao fundo 
Sim, senhor, sim, senhor, sim, senhor 
Faz a paz e a guerra, traz a Lua pra Terra 
No mais aumenta a barriga do comendador 
Dinheiro, juras e juros, erguendo todos os muros 
Pra ele próprio depois, derrubar, derrubar 
É a voz que fala mais forte, razão de vida e de morte 
Também só compra o que pode comprar 
São Paulo, que amanhece trabalhando 
Casais entram no elevador 
O fino pra curtir um som: ran ran, ren ren, ron ron 
A noite é sempre uma criança, é só não deixar crescer 
Assim existe esperança, no amanhecer 
São coisas da noite, anúncios conhecidos 
Que enfeitam a cidade, em movimentos coloridos 
Alguém vem do trabalho, do baralho ou do que for 
Do La Licorne ao Ceasa, de alguma coisa do amor 
Tem sempre mais um, que vem pela calçada 
Na bruma que esconde quem sobrou na madrugada 
Dei tempo ao tempo, o tempo é que não dá 
Tenho que estar pelas sete, no Viaduto do Chá 
Olha o Sol, olha o Sol, cadê o Sol? Onde o Sol? 
Sumiu, sumiu, sumiu 
Quando amanhece, o Sol comparece por obrigação 
Nublado, cansado, um Sol de rotina 
Se bem ilumina, nem dão atenção 
É que o bandeirante não perde o seu tempo 
Olhando pro alto, o Sol verdadeiro está no asfalto 
Na terra, no homem e na produção 
A cor diferente do céu de São Paulo não é da garoa 
É véu de fumaça, que passa, que voa 
Na guerra paulista das mil chaminés 
São Paulo, que amanhece trabalhando 
Começou um novo dia, já volta 
Quem ia, o tempo é de chegar 
Do metrô chego primeiro, se tempo é dinheiro 
Melhor, vou faturar 
Sempre ligeiro na rua, como quem sabe o que quer 
Vai o paulista na sua, para o que der e vier 
A cidade não desperta, apenas acerta a sua posição 
Porque tudo se repete, são sete 
E às sete explode em multidão: 
Portas de aço levantam, todos parecem correr 
Não correm de, correm para 
Para São Paulo crescer 
Vão bora, vão bora, olha a hora 
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora 
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora 
Que o tempo não espera, a vida é derradeira 
Quem é vai ser, já era de qualquer maneira 
O mundo é do "eu quero" 
Quem me der é triste, tristeza basta a guerra 
E o adeus no amor 
Você onde é que estava quando o tempo andou? 
Na terra que não pára, só você parou 
Vão bora, vão bora, olha a hora 
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora 
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora 
O que vale é a versão, pouco interessa o fato 
Porque a sensação maior é a do boato 
Em coisa de um segundo, noite é madrugada 
Notícia ganha o mundo, e a gente não é nada 
Você onde é que estava quando o tempo andou? 
São Paulo nunca pára, mas você, parou 
Vão bora, vão bora, olha a hora 
Vão bora, vão bora, vão bora, vão bora 
Olha a hora, vão bora, vão bora, vão bora 
São Paulo que amanhece trabalhando 
Na Praça do Patriarca, rua Direita, São Bento 
Na Líbero Badaró, no Viaduto do Chá 
Lá está aquele moço, que não dá ponto sem nó 
Na conversa bem jogada, vai vendendo geladeira 
Pra esquimó curtir verão 
Papo firme é isso aí, desse dono da calçada 
Rei da comunicação 
Olhe aqui, dona Teresa, o produto de beleza 
Que chegou da Argentina, examina, examina 
De brinde pra seu marido 
Nova pomada pra calo que resolve a dor de ouvido 
Tem Parker 73, compre uma e ganhe três 
Nem paga o justo valor, mais outra ali pro doutor 
Leve a lei do inquilinato, mesmo não sendo inquilino 
Morar na lei é um barato, e ele prova à sua maneira 
Que um ataque de besteira, faz de um doutor um otário 
Cursando numa avenida o vestibular da vida 
Para ser bom empresário 
Ser do São Paulo, do Corinthians e Palmeiras 
É ter o fino em futebol durante o ano 
Em tênis, remo, natação, nas domingueiras 
Bom é Pinheiros, Tietê ou Paulistano 
Com Ademir, com Rivelino no gramado 
Com rei Pelé e suas jogadas de veludo 
Não pe de graça que São Paulo é chamado 
Melhor da América Latina em quase tudo 
Pró-esporte, pró-esporte é a solução 
Pró-esporte, pró-esporte contra a poluição 
Lá por setembro o estudante nos ensina 
Aquele esporte pelo esporte que não cede 
E o meu Mackenzie, dá um show com a medicina 
Na grande guerra que se chama MacMed 
No corre-corre mundial estamos nessa 
Os Fittipaldi estão aí para dizer 
Só em São Paulo que é a terra do depressa 
A São Silvestre poderia acontecer 
Pró-esporte, pró-esporte é a solução 
Pró-esporte, pró-esporte contra a poluição 
São Paulo jovem, dos que promovem velocidade 
Nos seus cavalos, de roda e ferro, na sua forma de liberdade 
O peito agarra, a costa de aço 
Que deu garupa na Yamaha, no upa-upa 
Feito de abraço e muito amor 
São Paulo jovem, na mesma cela 
Vão ele e ela, por onde seja 
Deus os proteja, pelos caminhos da vida em flor 
Tem coisas da Ipiranga, da Itapetininga, até da São João 
Às vezes também dá 
Puxar o show, o chope, o uísque, boa pinga 
E o molho das mulheres que transam por lá 
Tem loja, tem butique, tem pizzaria 
Boate, restaurante, até casa lotérica 
É rua que de nada mais precisaria 
Com todo aquele charme do Jardim América 
América, rua augusta 
E agora, já é hora 
E ninguém vai embora, embora de lá 
Rua augusta, e agora, já é hora 
E ninguém vai embora, embora de lá 
Bartira e João Ramalho nunca imaginaram 
Que a tanga e a miçanga vinham outra vez 
Agora nos diriam vendo que acertaram: 
Valeu o nosso amor, pelo amor de vocês 
E a moça vai passando, e ninguém vê mais nada 
Quando ela vai na dela, é pra machucar 
É a paulistana boa, despreocupada 
De short ou minissaia, pondo pra quebrar, pra quebrar 
Rua augusta, e agora, já é hora 
E ninguém vai embora, embora de lá 
Na sinfonia, que é de todos os barulhos 
De Santo Amaro, ao Brás, ao Centro, ao ABC 
Por Santo André, Vila Maria até Guarulhos 
Grande São Paulo, como eu gosto de você 
São Paulo, que amanhece trabalhando 
São Paulo que não pode amanhecer 
Porque durante a noite, paulista vai pensando 
Nas coisas que de dia vai fazer. 



sábado, 24 de janeiro de 2015

Municipal

Fotografia de 28.08.2011


"O fato de a Semana de Arte  Moderna ter sido patrocinada por Paulo Prado, direto do trono em seu salon na avenida Higienópolis, não precisava ter diminuído as intenções fuzarqueiras dos modernistas." [in "O Leitor Apaixonado" de Ruy Castro]




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Pauliceia

Fotografia de 28.08.2011

"Não sei de outras cidades nossas, que se logrem de privilégio semelhante ao da bela Pauliceia, capital, conjuntamente, das tradições e do futuro. Aqui se evoca inteira, aos olhos do espírito, a história do Brasil."  [Rui Barbosa]




domingo, 18 de janeiro de 2015

O Anjo

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O Anjo
Ferreira Gullar



O anjo, contido
em pedra
e silêncio,
me esperava.

Olho-o, identifico-o
tal se em profundo sigilo
de mim o procurasse desde o início.

Me ilumino! todo
o existido
fora apenas a preparação
deste encontro.


Antes que o olhar, detendo o pássaro
no vôo, do céu descesse
até o ombro sólido
do anjo,
                 criando-o
- que tempo mágico
ele habitava?


Tão todo nele me perco
que de mim se arrebentam
as raízes do mundo;

tamanha
a violência de seu corpo contra 
o meu, 
            que a sua neutra existência
se quebra:
                 e os pétreos olhos
                 se acendem;
                 o facho
emborcado contra o solo, num desprezo
à vida
arde intensamente;
                             a leve brisa
                             faz mover a sua
                             túnica de pedra.

O anjo é grave
agora.
Começo a esperar a morte.



sábado, 17 de janeiro de 2015

Última foto

Imagem contida no livro "Tancredo" da
série 'Os grandes Líderes'


"Eu lembro que foi um momento bonito da gente. No meu caso, havia outra emoção: eu estava numa guerra, há dez dias, para convencer as pessoas, em certos casos, até que o Presidente estava vivo. E a última foto do Presidente vivo é a foto um Tancredo digno. Eu experimentava um sentimento estranho, caminhando pelo corredor, rumo ao auditório da imprensa, com o envelope das fotos bem apertado debaixo do braço. Eu andava sozinho, daquela vez, o que era difícil... Sempre tinha alguém me assediando. Uma coisa que me angustiava muito é que eu era um sujeito muito sozinho naquela história. Para a imprensa e para o país, era a única pessoa conhecida daquele mundo fechado. E para o mundo fechado da família e dos médicos, era uma das poucas pessoas que entendia o que era a imprensa, a opinião pública. Me sentia muito sozinho. E aquele ato de carregar as fotos, em minha mente, aparecia como se estivesse ligando, aproximando esses dois mundos.... "  [in "Assim Morreu Tancredo" de Antônio Britto] 





sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

domingo, 11 de janeiro de 2015

Soneto

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Text of Willian Shakespeare (1564-1616)


From fairest creatures we desire increase,
That thereby beauty's rose might never die,
But as the riper should by time decease
His tender heir might bear his memory:
But thou, contracted to thine own bright eyes,
Feed'st thy light's flame with self-substantial fuel,
Making a famine where abundance lies,
Thyself thy foe, to thy sweet self too cruel.
Thou that art now the world's fresh ornament,
And only herald to the gaudy spring,
Within thine own bud buriest thy content,
And, tender churl, mak'st waste in niggarding.
     Pity the world, or else this glutton be,
    To eat the world's due, by the grave and thee.



sábado, 10 de janeiro de 2015

Canção da Chuva


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 Canção da Chuva


"São meus fios de prata que os deuses despedem das alturas; leva-me a natureza, para efeitar os vales.
São minhas essas gotas, joias magnificas, caídas da coroa de Afrodite; apoderou-se de mim a filha da Aurora, e conduziu-me nos campos.
Quando choro, riem os escombros; se me humilho, erguem-se as flores. As nuvens e os campos são dois amantes, e eu estou entre ambos, 
abrandando o ardor dos campos e aclamando a aflição das nuvens.

A voz do trovão e a espada do relâmpago anunciam o meu advento; o arco-íris denuncia o termo da minha viagem. Assim é a vida; começa pelos pés da Matéria em fúria e termina no regaço da Morte tranquila.
Elevo-me do coração do lago, viajo nas aragens do éter e pairo no jardim, onde desço; sou beijo nos lábios das flores e abraço nos braços dos ramos.
Espiando a calma, vou tamborilar, agradavelmente, com meus dedos, nos vidros das janelas; a melodia que dedilho só as almas sensíveis sabem interpretar.
Gerada pelo calor, eu o elimino; sou assim, como a mulher que vence o homem, com a força que tirou dele.
Sou os suspiros do mar, as lágrimas do céu, os sorrisos dos campo. Assim é o amor: suspiros do mar das paixões, lágrimas do céu dos pensamentos, sorrisos dos campos da alma."  [in "Poemas de Gibran" de Gibran Khalil Gibran]


 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Esperança

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"Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer."
[Santo Agostinho]





 

domingo, 4 de janeiro de 2015

Pão-Paz


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Pão-Paz
                                                                                          Cora Coralina (1889-1985)



O Pão chega pela manha em nossa casa.
Traz um resto de madrugada.
Cheio de forno aquecido, de lêvedo  e de lenha queimada.
Vem numa veste pobre de papel. Por que não o receber
numa toalha de linho puro e com as mãos juntas
em prece e gratidão?

Para fazê-lo assim tão fácil e de fácil entrega,
homens laboriosos de países distantes
e de fala diferente trabalharam a terra, reviraram,
sulcaram, gradearam, revolveram, oxigenaram e lançaram a semente.

A semente levava o seu núcleo de vida. O sol, a umidade
o sereno, o calor e a noite tomaram dela, e fez-se o milagre
da germinação.
O campo se tornou verde em flor, e veio junto o joio,
convivente, excrescente,
já vigente nas parábolas do Evangelho.

O trigal amadureceu e  entoou seu cântico de vida
num coral de vozes vegetais.

Venham... venham... venham..
E vieram os ceifeiros e cortaram o trigo,
e arrancaram e queimaram o joio.

Cortaram e ajuntaram os feixes.
Malharam e ensacaram o grão.
E os grandes barcos graneleiros o levaram
por caminhos  oceânicos a países diferentes
e a gentes de fala estranha.

Foi transportado aos moinhos.
As engrenagens moeram, desintegraram.
Separaram o glúten escuro, o próprio e pequenino coração
do trigo até as alvuras do amido
de que se faz o pão alvo universal.

Transformaram a semente dourada
num polvilhamento branco de leite, que é levado
às masseiras e cilindros
onde os padeiros de batas e gorros brancos
ensejam, elaboram e levedam a massa.
Cortam, recortam, enforma, desenformam
e distribuem pelas casas,
enquanto a cidade dorme.

O Padeiro é o ponteiro das horas, é o vigia do forno
quando a cidade se aquieta e ressona.
É o operário modesto, tranquilo e consciente
da noite silenciosa e da cidade adormecida.
É mestre e dá uma lição
de trabalho confiante e generoso.

Pela manhã a padaria aberta, recendente,
é a festa alegre das ruas e dos  bairros.
Devia ter feixes e trigo enfeitando suas portas.

É por esse caminho tão largo, tão longo,
tão distante e deslembrado que o pão vem à nossa casa.
Ele chega cantando, ele chega rezando
e traz consigo uma bandeira branca de seis letras: Pão-Paz.

Haverá sempre esperança de paz na Terra
enquanto houver um semeador semeando trigo
e um padeiro amassando e cozendo o pão,
enquanto houver a terra lavrada e o
eterno e obscuro labor pacífico do homem,
numa contínua permuta amistosa dos campos e das cidades.

Para chegar a nossa casa em ritmo de rotina,
o Pão fez sua longa caminhada na terra e nos mares.
Passou de mão em mão
como uma grande bênção de gerações pretéritas.
Pela sua presença fácil em todas as mesas,
eu vou dou graças, meu Deus.

Graças pela hóstia consagrada
que é Pão e Vida.
Pão de reconciliação do Criador com o pecador
recebido na hora extrema.

Fazei, Senhor, com que as sobras das mesas fartas
sejam levadas em Vosso nome àqueles que nada têm
e que a códea largada na abundância
nunca seja lançada com desprezo.
Haverá sempre uma boca faminta a sua espera.
Graças, Senhor, pelo primeiro semeador
que lançou a primeira semente na terra
e pelo homem que amassou, levedou e cozeu o primeiro pão.
Graças, meu Deus, por essa bandeira branca de Paz
que traz a certeza do pão.
Graças pelas mil vezes que os Livros Santos
escreveram e confirmam
a palavra generosa e suave: Pão.

"Havia um partir de pão em casa de Onesífero quando Paulo ali entrou com seus amigos" (Epístola).





sábado, 3 de janeiro de 2015

Votar

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"Primeiro houve uma campanha nas grandes cidades (especialmente capitais de estado) instando os eleitores a votarem em branco. Votar na Arena ou no MDB, argumentava-se, era aceitar a legitimidade do sistema manipulado pelo governo. Assim, a única ação realmente construtiva era depositar nas Urnas o Voto em Branco. Havia outra razão para o voto em branco. Nas eleições em que o MDB não tinha candidatos ou que seus candidatos não tinham chance, o voto em branco era elevado. Em muitoss casos isto era um protesto contra o status de partido  único de fato da Arena." [in Brasil de Castelo a Tancredo de Thomas Skdmore]



sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Anjo

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"O bem e o mal que fazemos estão escritos no nosso cérebro, e os anjos descobrem a nossa autobiografia."  [Emanuel Swedenborg]