"Não acredito numa escrita feminina, no sentido de um estilo identificável, mas não devemos ignorar que há um lugar a partir do qual escrevemos, uma escrita feita por mulheres, que surge a partir de uma experiência do corpo e de um papel na sociedade, desejos, expectativas, etc. Agora, isso não significa que existam temas femininos ou masculinos, basta pensar em Flaubert, que com Madame Bovary criou uma das personagens femininas mais emblemáticas, ou em Marguerite Yourcenar, que em Memórias de Adriano, ao narrar em primeira pessoa a vida do imperador romano, desenvolve uma voz masculina incontestável."... [Carola Saavedra em TAG de outubro de 2016]
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