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Arquivo Pessoal |
"Ninguém na praia, só a força mineral das falésias e o frescor da mata. Até os pássaros parecem dormir. O mar alterna a força de Netuno, nas ondas, com a doçura de Iemanjá, brotando da espuma. Pontilhada de gotas de chuva, a areia áspera acorda os pés, que logo mergulham na umidade mole da argila.
Lentamente, o sol se arranca do horizonte. Mesclado à chuva que breve se esvai e fecunda um arco-íris. Pinceladas roxas tingem os vastos paredões de vermelhos. Na ponta da praia, a cor se interrompe, e a muralha fica puramente branca." [in página 72 de 'Bons Fluídos' de dezembro de 2000]
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