Imagem encontrada no livro "Thomas Edison", 'cenas do ano 200', desenho do final do séc.19 |
"Edison sempre vira o fonógrafo como um recurso para a atividade empresarial. Achava que podia ser usado para ditar cartas, e logo muitas empresas americanas estavam utilizando o aparelho exatamente com essa finalidade.
Assim que o fonógrafo foi lançado no mercado, o público mudou de ideia. Os ouvintes mais exigentes ficaram encantados com o aparelho mágico, que no conforto de uma sala de estar reproduzia o som de um coro, orquestra ou órgão, tocando Handel ou outro compositor erudito. As crianças adoravam as bonecas falantes de Edison, que recitavam versos infantis ('O Carneirinho de Mary', inclusive). E o público em geral gostava de colocar moedas em uma versão precoce da vitrola automática (o 'nickelodeon').
O que quer que seu inventor tivesse planejado, a verdadeira função do "escritor de som" era entreter. E ainda é. O fonógrafo foi substituído pelos discos e pelo gramofone, de Emile Berliner. Mas nada pode tirar o lugar de Edison como o homem que, nas décadas de 1870 e 1880, deu ao mundo a possibilidade da gravação de sons." [in Thomas Edison de Anna Sproule]
Nenhum comentário:
Postar um comentário