Mosaico com cores da Lituânia, by Lina Angélica Gumauskas |
"Ser, levantar-se, arder diante do sol candente
Viver, vigiar as noites dos vivos
Como Oion nos vigia!
Encarar os quatro ventos com a cabeça coroada e altiva,
Sarar os desgostos do homem com o nosso sopro suave
O fazedor de tendas senta sombriamente no seu tear
E o oleiro vira a sua roda inconsciente.
Mas nós, os irrequietos e conscientes
Somos isentos de suposição e ventura.
Nós não vacilamos nem paramos para pensar.
Estamos além de perguntas insones.
Sede feliz e deixai o sonho seguir
Como os rios, fluamos no oceano
Escoando pelas bordas dos rochedos.
E quando atingirmos seu coração e formos absorvidos,
Não mais questionaremos e argumentaremos o amanhã." [in "As últimas horas de Gibran" de Kahlil Gibran]
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