Um exemplo...
É gostoso ler, nos jornais e revistas, aquelas pequenas notas que não chamam atenção de ninguém, mas são essas, pequenas notas, as possuidoras de algumas preciosidades.
Transcrevo uma nota que foi publicada, no domingo, 27 de maio de 2012, página 19, do Diário de São Paulo, na coluna “Minuto de Silêncio”.
Leocádia Cintra de Campos (1907-2012)
Atraída pelos livros, quando já tinha lido todos os que estavam próximos, Leocádia recorria para as bulas de remédios, atitude adotada para não perder o hábito da leitura. Os muitos livros que acumulou com o tempo ela doou para uma biblioteca do bairro onde morava. Outros foram dados de presente para os parentes. Perfeccionista, fazia os tricôs em casa. E não gostava de cozinhar. Filha de um farmacêutico que possuía um negócio na Rua Augusta, na região central de São Paulo, e muitos terrenos na região da Zona Leste, sua família era muito conhecida. Leocádia, que era viúva havia mais de 20 anos, faleceu com 105 anos. Deixa um filho.
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